sábado, 29 de outubro de 2011

O MEIO AMBIENTE É A NOSSA VIDA

Mãe natureza. Quantas vezes já ouvimos esta expressão... E na maioria das vezes soa despercebida aos ouvidos, sem chamar a atenção, como se fosse só mais uma expressão que pouco ou nada agrega à nossa vida.

Mas aqueles que se detiverem alguns instantes para refletir sobre a expressão, provavelmente perceberão a sua força e a sua profundidade. Não são apenas duas palavras, ou mais uma frase de efeito. É a comparação da natureza com a mãe. A mãe que dá a vida, que alimenta o filho desde os primeiros momentos da concepção, que o veste, que o ampara, que está presente sempre que necessário. Tudo isso (e muito mais!) se recebe da mãe.

E a natureza é mãe por quê? O alimento, a água, o ar, a luz, o fogo, o chão, enfim tudo o que se necessita é dado pela natureza. Todos nascem através da natureza, saciam a sede e a fome pela natureza, vivem de natureza na natureza. Tudo o que é necessário para existência física de todos os seres vivos é fornecido pela natureza. Daí pode-se afirmar com todas as letras: a natureza é mãe, é vida.

Tudo o que a natureza oferece é importante, é riqueza. Dádiva para ser usufruida para o bem da humanidade e da própria natureza. Mas não se pode esquecer que existe um limite físico muito claro: A terra é uma só, possui dimensões definidas e, portanto, a sua utilização, bem como dos seus bens, deve ser feita com parcimônia e corretamente, para evitar que bens imprescindíveis se extingam e venham a faltar.

Quando se explora a natureza, em qualquer segmento produtivo, como o da agropecuária, da indústria, da mineração, de serviço, etc., não se pode esquecer que além do lucro, a iniciativa deve prever também os benefícios para o povo e para o planeta. Não existe negócio bom se não for bom para todos os envolvidos (no caso, o planeta, o povo e o investidor). Quando se mira apenas lucro, é grande o risco de degradação do meio ambiente, da natureza. É claro que todo investimento e todo trabalho deve prever o lucro. Mas deve considerar, no mínimo na mesma proporção, o bem estar da população e a preservação do meio ambiente. Isso é sustentabilidade. Tudo o que é simplesmente tirado da natureza e não for reposto, acabará mais rápido do que se prevê, e de maneira irreversível.

É direito e dever dos povos usufruir dos bens, das riquezas que a natureza proporciona, mas precisa estar atentos para que essas riquezas não terminem. A reposição das riquezas renováveis deve ser algo que flua naturalmente. Já as riquezas não renováveis, como a água, os minérios, dentre tantos, devem ser utilizadas com inteligência, sabendo que poderão faltar, com grandes prejuízos para todos.

Um procedimento muito importante para a preservação do meio ambiente é a reciclagem. Tudo pode ser reciclado. Além de preservar riquezas na natureza, a reciclagem ajuda a evitar a degradação da própria natureza. Tudo o que é reciclado e reaproveitado deixa de ser jogado e acumulado na natureza, e evita poluição de rios, lagos, lençóis freáticos e a própria terra. Amar a natureza é preservá-la. Não diria que devemos deixá-la como a encontramos: somos suficientemente inteligentes para deixá-la melhor. Transformá-la para melhor. Melhorar o local onde vivemos.

“A cultura de preservação e de uso consciente dos bens que a natureza proporciona é prova do elevado conceito de responsabilidade de um povo que sabe o que quer. A natureza é justa: se bem tratada, ela nos brinda com o que tem de melhor. Do contrário, ela se volta contra nós (e sempre levamos a pior)”.

(Publicado no JNB em agosto de 2009)

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