No vai-e-vem da vida, a vida vai-e-vem, vem-e-vai...
Nessa loucura, o homem se esquece de sua condição de
homem, feito de carne e ossos, mas também de inteligência e de sentimentos.
Feito uma máquina para funcionar harmoniosamente, de repente passa a apresentar
desvios, avarias, desgastes.
A
sobrecarga de informações materialistas que assimila no dia a dia o direciona e
o condiciona a buscar sempre mais coisas, sem a preocupação de intercalá-las
com algo que edifique o seu interior.
A educação singela recebida nos longínquos tempos do
regaço materno, a qual contemplava a importância dos sentimentos, da amizade,
da solidariedade, de que a pessoa é o que ela é e não o que ela possui, aos
poucos é substituída pela busca obstinada de bens e posições efêmeras.
Aquele
coração antes inebriado de boas intenções, de sonhos, de sentimentos,
esvazia-se paulatinamente, dando lugar, mesmo sem perceber, a um amontoado de
materialidades.
Então,
passados os anos, dono de muitas coisas, mas de coração vazio, o homem percebe
que correu o tempo todo ao redor de si mesmo, perseguindo a sua própria sombra
(ou será que era o seu rabo?!) e quando imaginou ter alcançado os seus
objetivos, sentiu-se só, distante, desfigurado e... não se reconheceu.
Então, percebeu que gastou muito tempo à toa, em busca de
coisas e posições que, na verdade, não eram essenciais. Coisas que poderiam
ajudar a tornar a sua vida mais fácil, mais confortável, mas não eram a
essência da sua vida.
E nessa encruzilhada deverá decidir: continuar a correr
sem rumo ou parar, refletir e retomar o caminho da verdadeira felicidade, mesmo
que signifique retornar e abandonar conceitos até então tidos como
imprescindíveis para a sua vida. Pode, às vezes, parecer tarde para recomeçar,
mas não é.
Sempre é tempo
de retornar...
De recomeçar...
De vencer...
De ser feliz...
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