segunda-feira, 30 de maio de 2022

Sou um pouco de...

Sou um pouco de todos que conheci, um pouco dos lugares que fui, um pouco das saudades que deixei e sou muito das coisas que gostei.

(Antoine de Saint Exupéry) 

sábado, 28 de maio de 2022

As três perguntas (fábula de León Tolstoi)

O rei Arthur gostava muito de João, mas deixou um certo cortesão muito ciumento, afinal, o seu desejo era ser mais próximo do rei e se tornar conselheiro. Mas agora isso não seria possível já que João preencheu essa posição. Um belo dia, o rei Arthur elogiou João em frente ao cortesão, deixando-o muito irritado e disse que o rei elogiava João injustamente, e se João pudesse responder a três de suas perguntas, ele aceitaria o fato de que João era de fato inteligente. O rei concordou imediatamente.

As três perguntas foram:

1.Quantas estrelas existem no céu?

2.Onde está o centro da terra?

3.Qual a coisa mais importante a ser feita na vida de um ser humano?

Para responder a primeira pergunta, João trouxe uma ovelha peluda e disse: Há tantas estrelas no céu quantos pelos no corpo da ovelha. Você pode contá-los, se assim o desejar.

Para responder à segunda pergunta, João desenhou algumas linhas no chão e colocou uma barra de ferro e disse: este é o centro da terra, o cortesão pode medir se tiver alguma dúvida.

Em resposta à terceira pergunta, João disse: A coisa mais importante a ser feita na vida de um ser humano é o que você pode fazer com a pessoa que está com você no momento presente.

Moral da estória: sempre existe uma saída. 

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Compreender

Compreender é muito mais profundo do que conhecer. 

Existem muitas pessoas que nos conhecem, mas pouquíssimas nos compreendem. 

sexta-feira, 27 de maio de 2022

Odiar: autodestruir-se

O ódio atinge sempre aquele que odeia. 

Por isso, alimentá-lo significa construir a própria destruição.

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Atitude de líder

“Um bom líder assume um pouco mais de sua parte na culpa e um pouco menos de sua parte no crédito”.

 (A. Clarck).

quarta-feira, 25 de maio de 2022

terça-feira, 24 de maio de 2022

Vida criativa

Para viver uma vida criativa, é preciso perder o medo de estar errado.

(Joseph Chilton Pearce). 

segunda-feira, 23 de maio de 2022

sábado, 21 de maio de 2022

Somos crianças

Todas as grandes personagens começaram por serem crianças, mas poucas se recordam disso.

 (Antoine de Saint Exupéry)

O leão e o rato (fábula de Milor Fernandes)

Depois que o leão desistiu de comer o rato porque o rato estava com espinho no pé (ou por desprezo, mas dá no mesmo), e, posteriormente, o rato, tendo encontrado o leão envolvido numa rede de caça, roeu a rede e salvou o Leão já que tinha que continuar a viver na mesma floresta), os dois, rato e Leão, passaram a andar sempre juntos, para estranheza dos outros habitantes da floresta (e das fábulas). E como os tempos são tão duros nas florestas quanto nas cidades, e como a poluição já devastou até mesmo as mais virgens das matas, eis que os dois se encontraram, em certo momento, sem ter comido durante vários dias. Disse o leão:

– Nem um boi. Nem ao menos uma paca. Nem sequer uma lebre. Nem mesmo uma borboleta, como hors-d’oeuvres de uma futura refeição.

Caiu estatelado no chão, irado ao mais fundo de sua alma leonina. E, do chão onde estava, lançou um olhar ao rato que o fez estremecer até a medula. “A amizade resistiria à fome?” – pensou ele. E, sem ousar responder à própria pergunta, esgueirou-se pé ante pé e sumiu da frente do amigo faminto.

Sumiu durante muito tempo. Quando voltou, o Leão passeava em círculos, deitando fogo pelas narinas, com ódio da humanidade. Mas o rato vinha com algo capaz de aplacar a fome do ditador das selvas: um enorme pedaço de queijo Gorgonzola que ninguém jamais poderá explicar onde conseguiu. O leão, ao ver o queijo, embora não fosse animal queijífero, lambeu os beiços e exclamou:

– Maravilhoso, amigo, maravilhoso! Você é uma das sete maravilhas! Comamos, comamos! Mas, antes, vamos repartir o queijo com equanimidade. E como tenho receio de não resistir à minha natural prepotência, e sendo ao mesmo tempo um democrata nato e confirmado, deixo a você a tarefa ingrata de controlar o queijo com seus próprios e famélicos instintos. Vamos, divida você, meu irmão! A parte do rato para o rato; para o leão, a parte do leão.

A expressão ainda não existia naquela época, mas o rato percebeu que ela passaria a ter uma validade que os tempos não mais apagariam. E dividiu o queijo como o leão queria: uma parte do rato, outra parte do leão. Isto é: deu o queijo todo ao leão e ficou apenas com os buracos. O leão segurou com as patas o queijo todo e abocanhou um pedaço enorme, não sem antes elogiar o rato pelo seu alto critério:

– Muito bem, meu amigo. Isso é que se chama partilha. Isso é que se chama justiça. Quando eu voltar ao poder, entregarei sempre a você a partilha dos meus bens que me couberem no litígio com os súbditos.

Você é um verdadeiro e egrégio meritíssimo! Não vai se arrepender!

E o ratinho, morto de fome, riu o riso menos amarelo que podia, e ainda lambeu o ar para o leão pensar que lambia os buracos do queijo, E enquanto lambia o ar, gritava, no mais forte que podiam seus fracos pulmões:

– Longa vida ao rei leão! Longa vida ao rei leão!

MORAL : Os ratos são iguaizinhos aos homens.

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sexta-feira, 20 de maio de 2022

quinta-feira, 19 de maio de 2022

A melhor parte

 “A melhor parte de nossa vida está nos valores que conservamos e nas amizades que primam pela verdade”.

terça-feira, 17 de maio de 2022

sábado, 14 de maio de 2022

A morte da tartaruga (fábula de Milor Fernandes)

O menininho foi ao quintal e voltou chorando: a tartaruga tinha morrido. A mãe foi ao quintal com ele, mexeu na tartaruga com um pau (tinha nojo daquele bicho) e constatou que a tartaruga tinha morrido mesmo.  Diante da confirmação da mãe, o garoto pôs-se a chorar ainda com mais força. A mãe a princípio ficou penalizada, mas logo começou a ficar aborrecida com o choro do menino.

“Cuidado, senão você acorda seu pai”.

Mas o menino não se conformava. Pegou a tartaruga no colo e pôs-se a acariciar-lhe o casco duro. A mãe disse que comprava outra, mas ele respondeu que não queria, queria aquela, viva! A mãe lhe prometeu um carrinho, um velocípede, lhe prometeu, por fim, uma surra, mas o pobre menino parecia estar mesmo profundamente abalado com a morte do seu animalzinho de estimação.

Afinal, com tanto choro, o pai acordou lá dentro e veio, estremunhado, ver de que se tratava. O menino mostrou-lhe a tartaruga morta.

A mãe disse: “Está aí assim há duas horas, chorando que nem maluco. Não sei mais o que faço. Já lhe prometi tudo, mas ele continua berrando desse jeito”. 

O pai examinou a situação e propôs: “Olha, Henriquinho, se a tartaruga está morta, não adianta mesmo você chorar. Deixa ela aí e venha cá com o papai”.  O garoto depôs cuidadosamente a tartaruga junto ao tanque e seguiu o pai pela mão. O pai sentou-se na poltrona, botou o garotinho no colo e disse: “Eu sei que você sente muito a morte da tartaruguinha. Eu também gostava bastante dela. Porém nós vamos fazer para ela um grande funeral” (empregou a palavra difícil de propósito). O menininho parou imediatamente de chorar e perguntou:

“Que é um funeral”?

O pai explicou que era um enterro: “Olha, nós vamos à rua, compramos uma caixa bem bonita, bastante velas, bombons e doces, e voltamos para casa. Depois, botamos a tartaruga na caixa em cima da mesa da cozinha, rodeamos de velinhas de aniversário. Aí convidamos os meninos da vizinhança, acendemos as velinhas, cantamos o “Happy-Birth-Day-To-You” pra tartaruguinha morta e você assopra as velas. Depois pegamos a caixa, abrimos um buraco no fundo do quintal, enterramos a tartaruguinha e botamos uma pedra em cima com o nome dela e o dia em que ela morreu… Isso é que é um funeral! Vamos fazer isso”?

O garotinho estava com outra cara: “Vamos, papai, vamos! A tartaruguinha vai ficar contente lá no céu, não vai? Olha, eu vou apanhar ela”.

Saiu correndo. Enquanto o pai se vestia, ouviu um grito no quintal: “Papai, papai, vem cá, ela está viva! O pai correu para o quintal e constatou que era verdade, a tartaruga estava andando de novo, normalmente, e o pai disse:

“Que bom, heim? Ela está viva! Não vamos ter que fazer o funeral”. 

“Vamos sim, papai” – disse o menino ansioso pegando uma pedra bem grande – “Eu mato ela”.


Moral da estória: O importante não é a morte, e sim o que ela nos tira.

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sexta-feira, 13 de maio de 2022

A pedra liberta

Libertar uma pedra nada significa se não existir gravidade. Porque a pedra, depois de liberta, não iria a lugar algum.

(Antoine de Saint Exupéry)

quarta-feira, 11 de maio de 2022

A beleza do deserto

O que dá beleza ao deserto é que ele esconde um poço de água em qualquer parte. 

(Antoine de Saint Exupéry)

terça-feira, 10 de maio de 2022

Gestão do tempo

O que é o tempo?

Quem sou eu no tempo?

O que o tempo representa para mim?

Qual a interferência do tempo em mim e em minha vida?

A palavra tempo possui muitos significados, mas, neste caso será focado apenas o sentido original da palavra, ou seja, referente à duração dos fatos: os segundos, os minutos, as horas, os dias, as semanas, os meses, os anos...

Grande parte das pessoas, nos dias atuais, possuem uma vida muito agitada, marcada pela necessidade de realizar um turbilhão de ações simultâneas e apressadas, mas tão apressadas que, muitas vezes, fica impossível perceber o intervalo entre o término de uma e o começo de outra. E, não raro, acaba-se achando que isso é normal, tornando-se hábito.

A expectativa dessa pressa toda é atingir o máximo de realizações em tempo recorde sem se perceber, porém, os malefícios que essas atitudes proporcionarão. Nem precisa falar que mais cedo ou mais tarde isso produzirá consequências negativas.

É comum ouvir de pessoas que se enquadram nesse rol lamentarem-se que não têm tempo para nada, que o tempo é curto, que é insuficiente para a realização das atividades a que se propõem. O tempo, para elas, se torna algo que deveria ser produzido e reproduzido a todo momento e na quantidade imaginada.

Mas como isso não é possível, iludem-se tentando otimizá-lo além do extremo, abraçando mais e mais atividades. Os dias já possuem seu tempo determinado, definido, sendo impossível aumentá-lo criando novos tempos durante o mesmo período.

Por um certo tempo pode parecer que tudo anda bem, que o progresso é evidente, que o sucesso já se vislumbra. Sabemos, porém, que a natureza é pródiga e costuma nos brindar com todas as suas benesses, mas não podemos esquecer que ela nos cobra o devido retorno.

Por ser matéria, a nossa natureza possui limites. Pertencemos à natureza: dela viemos, dela e nela vivemos e a ela retornaremos. Por isso ela nos impõe limites e eles devem ser entendidos e respeitados.

Ultrapassar esses limites não é uma atitude inteligente e tampouco recomendável, não é uma boa resposta à nossa natureza. Forçar a todo custo nossos limites é uma péssima resposta e poderá ser um prenúncio de consequências ruins. O acúmulo exagerado de atividades leva as pessoas a reduzirem o tempo dedicado para si mesmas.

Todo exagero é nocivo. É importante que as pessoas se conscientizem desde cedo da necessidade de manter-se saudáveis. Manter a vida equilibrada entre ações e descanso. O tempo é único. Temos somente um tempo, formado por momentos. Nenhum desses momentos vividos retornará. É importante celebrar a vida vivendo cada um desses momentos em equilíbrio entre atividades, descanso, lazer, alimentação...

É fácil buscar culpados externos, como o chefe, a correria, as responsabilidades, o acúmulo de problemas, as deficiências do transporte coletivo, o trânsito, as condições sociais... O certo é que sempre se encontra pelo menos uma culpa nascida fora da própria pessoa. Pelo menos é o que se fala. Muitos são mestres em identificar culpados para os próprios problemas. Culpados extremos, é claro.

Essa correria, além de trazer consequências ruins no médio e no longo prazos, manifesta-se também no dia a dia, através do cansaço, do stress, da ansiedade, dos medos de não cumprir o acordado, dentre outras.

E isso, claro, começa a afetar a saúde que, pouco a pouco, se torna mais frágil até tornar-se tênue demais. Por mais saudável que alguém possa ser, sua saúde será minada gradativamente se não lhe for dada a atenção devida e dispensados os cuidados necessários.

Todos sabem que o stress prejudica o dia da pessoa, contamina a saúde, envenena a vida podendo reduzi-la significativamente, além de sacrificar a sua qualidade.

O stress pode ser provocado por causas externas, mas a origem interna é mais presente. A presença constante do stress muitas vezes tem origem interna. Nasce da incapacidade de administrar o próprio dia. Basta analisar brevemente a maneira como se conduz o dia a dia para se chegar a essa conclusão.

Todos realizam diversas atividades durante o dia. Alguns estão soberbamente carregados. Outros as têm em menor quantidade. Essas atividades possuem graus diferentes de complexidade, e algumas demandam de um tempo ínfimo para serem realizadas.

E isso pode levar as pessoas a se preocuparem acima do necessário, a ponto de, às vezes, levá-las a pensar que devem realizar muitas coisas, senão todas, ao mesmo tempo. Daí ocorrem os atropelos: querer fazer tudo ao mesmo tempo, mesmo sabendo-se que não é possível.

Então surgem as preocupações e o stress. As preocupações somadas ao stress interferem negativamente na visão do todo e limitam a capacidade de interagir de forma eficaz com as situações e de administrar as circunstancias adversas. Às vezes as pessoas perdem muito tempo preocupando-se em demasia com o passado e com o futuro e se esquecem da importância do presente.

Não se pode mudar o fluxo dos momentos da vida, mas através da atitude positiva e construtiva é possível alterar o seu funcionamento e o seu desfecho.

Então, o que fazer? Só existe uma resposta exata: gerir o próprio tempo. É imperativo que aprendamos a gerir o nosso dia, estabelecendo prioridades, definindo prazos para cada atividade, considerando também o tempo que cada um precisa para si próprio, para a sua vida pessoal. Definir para cada atividade do dia o seu tempo necessário, partindo das mais prioritárias às menos, das mais importantes às de menor importância.

A partir daí, atuar de forma inteligente, executando apenas uma atividade por vez. Será muito mais fácil para se manter o foco e serão reduzidas as possibilidades de erro. A maneira correta para se realizar as atividades num padrão de qualidade desejável é quantificá-las, entender a sua complexidade e realizar uma de cada vez.

A cada ação em andamento, deve-se dedicar o tempo e a atenção necessários, sem se preocupar com a atividade seguinte.

Administrar o próprio tempo é uma forma de atenuar o stress, e obter o equilíbrio. No estágio da vida em que se obtém esse equilíbrio, o nível de stress diminui consideravelmente, podendo até desaparecer.

É imperativo viver um momento de cada vez. Administrar as atividades, os problemas, o tempo, a vida. Uma vida conduzida nesse equilíbrio corre menos risco de stress. As suas preocupações se resumem ao momento da realização daquela determinada tarefa, na solução daquele problema. Preocupações e problemas devem ser confinados aos seus respectivos lugares e momentos.

Não se pode assimilar problemas que não nos cabe resolver, cuja solução está fora de nossa alçada ou de nosso alcance. Os problemas externos devem permanecer fora de nós, bem à nossa frente, mas fora de nós. Não devem ser trazidos para dentro de nós, devem ser apenas administrados e solucionados, mas sem fazer efetivamente parte de nossa vida.

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segunda-feira, 9 de maio de 2022

Reforçar o melhor

Precisa reforçar o que é bom.

Viver o maior tempo disponível naquilo que nos faz bem.

Gastar apenas o tempo estritamente necessário com o que nos desvia da felicidade.

Vibrar muito com as coisas boas e apenas administrar as ruins.

Os analfabetos

Os analfabetos do século 21 não serão aqueles que não sabem ler e escrever, mas aqueles que não sabem aprender, desaprender e reaprender.

 (Alvin Toffler).

sábado, 7 de maio de 2022

Mãe

Mãe, palavra divina que encanta a todos, até os mais insensíveis, e os que preferem não externar seus sentimentos por temor, talvez, de se sentirem fragilizados.

É aquela pessoa que consegue transformar o igual em diferente, o mesmo em inédito, o trivial em distinto, o erro em acerto, a tristeza em alegria.

É um anjo com o poder de converter lágrimas em sorrisos, de resgatar a fé e a esperança dos abismos inacessíveis, de gerar luz na mais absoluta escuridão.

É a pessoa que abstrai vida dos escombros da derrota. Que resgata o sentido da vida do meio das negações absolutas. Que identifica caminhos seguros em noites assustadores e tempestuosas.

É quem se dispõe inteira para o filho. Que encontra tempo e forças para acalentá-lo em qualquer circunstância, mesmo nos piores momentos de sua vida.

É quem sempre possui uma palavra amiga, que tem a força de se sobrepor aos imprevistos da vida para proteger o filho.

É a pessoa que sente primeiro a presença do filho na sua concepção, compartilha seu corpo com ele e o alimenta com sua própria vida.

É quem possui amor incondicional e eterno para o filho, mesmo quando não é correspondida.

É quem consegue entender e amar o filho que se afasta, e o atrai para a tenda acolhedora do seu coração.

É quem ama intensamente cada filho, respeitando as suas diferenças.

Mãe ama sempre, por que é a fonte do amor. O ninho do amor. O amor.

Essa é a mãe.

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A tartaruga tagarela (Milor Fernandes)

Era uma vez uma tartaruga que vivia num lago com dois patos, muito seus amigos. Ela adorava a companhia deles e conversava até cansar. A tartaruga gostava muito de falar. Tinha sempre algo a dizer e gostava de se ouvir dizendo qualquer coisa.

Passaram muitos anos nessa feliz convivência, mas uma longa seca acabou por esvaziar o lago. Os dois patos viram que não podiam continuar morando ali e resolveram voar para outra região mais úmida. E foram dizer adeus à tartaruga.

- Oh, não, não me deixem! Suplicou a tartaruga. - Levem-me com vocês, senão eu morro!

- Mas você não sabe voar! - disseram os patos. - Como é que vamos levá-la?

Levem-me com vocês! Eu quero ir com vocês! - gritava a tartaruga.

- Pensamos num jeito que deve dar certo - disseram - se você conseguir ficar quieta um longo tempo. Cada um de nós vai morder uma das pontas de uma vara e você morde no meio. Assim, podemos voar bem alto, levando você conosco. Mas cuidado: lembre-se de não falar! Se abrir a boca, estará perdida.

A tartaruga prometeu não dizer palavra, nem mexer a boca; estava agradecidíssima! Os patos trouxeram uma vara curta bem forte e morderam as pontas; a tartaruga abocanhou bem firme no meio. Então os patos alçaram vôo, suavemente, e foram-se embora levando a silenciosa carga.

Quando passaram por cima das árvores, a tartaruga quis dizer: "Como estamos alto!" Mas lembrou-se de ficar quieta.

Quando passaram pelo campanário da igreja, ela quis perguntar: "O que é aquilo que brilha tanto?" Mas lembrou-se a tempo de ficar calada.

Quando passaram sobre a praça da aldeia, as pessoas olharam para cima, muito espantadas.

- Olhem os patos carregando uma tartaruga! - gritavam.

E todos correram para ver.

A tartaruga bem quis dizer: "E o que é que vocês têm com isso?"; mas não disse nada.

Ela escutou as pessoas dizendo:

- Não é engraçado? Não é esquisito? Olhem! Vejam!

E começou a ficar zangada; mas ficou de boca fechada.

Depois, as pessoas começaram a rir:

- Vocês já viram coisa mais ridícula? - zombavam.

E aí a tartaruga não aguentou mais. Abriu a boca e gritou:

- Fiquem quietos, seus bobalhões...!

Mas, antes que terminasse, já estava caída no chão. E acabou-se a tartaruga tagarela.

Moral da estória: há momentos na vida que é melhor ficar de boca fechada.

sexta-feira, 6 de maio de 2022

Pequenos momentos

Os pequenos momentos de contrariedade, de sofrimento são como um treino para enfrentar os grandes problemas.

E a gente nunca deve esquecer que é melhor viver de escolhas do que de opções.

Nuvens... Confusão

Não deixe as nuvens dos seus pensamentos confundirem você, a luz do seu sol interior brilhará sempre.

 (C. Hilsdorf)

quinta-feira, 5 de maio de 2022

De cabeça para baixo

Se a vida virou de cabeça para baixo, aproveite para ver as coisas por outro ângulo.

 (H. Ford)

Não se deixe abater

Quem se deixa abater por coisas insignificantes terá muitos momentos de sofrimento na vida.

Ao contrário, aqueles que descobriram que as contrariedades existem para nos tornar mais fortes são mais felizes e não têm medo de capitular perante os grandes embates.

quarta-feira, 4 de maio de 2022

Sem desistir

No momento em que estiver a ponto de desistir, lembre-se que você ainda pode prosseguir e chegar. A escolha é sua.

terça-feira, 3 de maio de 2022

Pedras

“Transforme as pedras que você tropeça nas pedras de sua escada.”

(Sócrates - filósofo). 

Arma poderosa

A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.

 (Nelson Mandela).

segunda-feira, 2 de maio de 2022

Você decide

Você decide o que quer ser e aonde pretende chegar.

Desde que você não espere que aconteça, mas que faça acontecer.

Que você esteja convencido realmente que est[a aqui para ser vitorioso.

Existe uma receita para isso: diga para a sua vida que você veio para vencer!