O horizonte existe para todos, inclusive para aqueles que se negam a contemplá-lo por medo de persegui-lo ou por não acreditar que possam tocá-lo.
O horizonte estará sempre à disposição, imponente e convidativo, mesmo quando encoberto por densas nuvens ou por branca neblina ou, também, quando os olhos estão vendados pela força do pessimismo e da descrença.
Não existe a ausência de horizonte. Pode existir a insistência em não procurá-lo entre as nuvens ou além da neblina. Ele está sempre à disposição daqueles que optam por juntar-se a ele. E ele é perfeitamente atingível.
E depois daquela faixa de horizonte que se vê num primeiro momento, existem mais e mais horizontes.
Existem dias ensolarados, com céu azul, e dias sombrios, escuros, chuvosos.
Mas um pouquinho além, está o horizonte.