Se queres um ano de prosperidade, cultive trigo.
Se queres dez anos de prosperidade, cultive árvores.
Se queres cem anos de prosperidade, cultive pessoas.
(provérbio chinês).
sábado, 28 de dezembro de 2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
TRANSFORMAR-SE PARA TRANSFORMAR
A vida é
um processo constante. Ela começa no dia da nossa concepção e se encerra em
nosso último suspiro. Pelo menos a vida terrena. É como se as cortinas
fechassem, e a gente ficasse de um lado, e a plateia de outro, mas sem se ver.
(Publicado no JNB em dezembro de 2013)
Durante
esse processo, muitas coisas acontecem, ou poucas. Depende. Muitos fatos serão
marcantes e marcarão nossos dias e os dias de muita gente. Pode-se viver
esperando as coisas acontecerem. Ou pode-se fazer essas mesmas coisas
acontecerem. Esta é a questão: aguardar passivamente, ou ser seu próprio
artífice.
Deixar
acontecer ou fazer acontecer. Ser conduzido pela vida ou viver a vida,
conduzindo-a.
Todo
início prevê um fim. É obvio, pois tudo o que é material tem seu período de
vida. Ser humano é fazer parte deste estado material. Se cada humano tem um
começo (nascimento) e um fim (morte), tudo de material que o envolve também tem
um tempo limitado.
Se todo
início é prenúncio de seu próprio fim, vale a pena começar? Para os fatalistas
e pessimistas, não. São aqueles que esperam que tudo aconteça. Já para aqueles
que optam por administrar a própria vida tudo é diferente. Mesmo cientes que
muito pode acontecer à revelia de sua vontade ou de sua previsão, não se
entregam à passividade dos fatos. Geram os fatos, ou no mínimo os transformam.
As casas,
por exemplo, não importa se grandes ou pequenas, suntuosas ou simples, são
todas construídas à base de elementos existentes na natureza. A capacidade, a
vontade e a persistência humana transformam esses materiais, tornando-os
habitações que abrigam bilhões de pessoas. Seria mais simples deixar tudo em
seu estado natural e abrigar-se sob árvores, em cavernas, em buracos, ou ao
relento. O exemplo pode parecer forçado, mas é real, faz refletir que tudo o
que é transformado teve um começo muito diferente. Assim, toda vez que se
decide ser ator ao invés de plateia, participa-se do processo de transformação
da vida.
É
importante parar para refletir sobre a vida e sobre o que ela espera de cada
um. É uma forma de se dar valor. Refletir sobre os próprios feitos, naquilo que
já se conquistou, na garra necessária para se perseguir aquilo que não se
alcançou, mas que se deseja muito alcançar. Refletir é dizer para si mesmo que
ainda há espírito de luta e esperança.
A
reflexão é um caminho muito eficiente para se escolher os objetivos que
realmente valem a pena perseguir, e para descobrir os melhores caminhos para
atingi-los.
Refletir
sobre as vitórias obtidas, sobre as derrotas. As vitórias conquistadas ensinam
o caminho para outras vitórias. As derrotas são lições de vida, e elas podem se
tornar marcos de empreitadas seguras e promissoras de conquistas duradouras.
É muito
importante deixar claro que todos podem administrar a própria vida, fazer as
coisas acontecerem e transformar os imprevistos. Ninguém nasce para ser menos
capaz que os outros. Basta fazer a própria parte. Buscar respostas através da
reflexão, da inteligência e do trabalho. Não precisa buscar grandes feitos. Os
pequenos feitos, somados, podem ser muito mais importantes do que grandes
realizações isoladas. Não se pode esquecer que toda matéria é formada por
minúsculas partículas. Também não precisa ter a preocupação de ser notado.
Lembremo-nos
do sol: ele está aí todos os dias dando-nos luz, calor, energia, vida... sem
receber qualquer pagamento ou reconhecimento. E nem por isso deixa de cumprir
sua missão.
Na vida
de cada um, as conquistas são obtidas pouco a pouco. E a soma das pequenas
conquistas se transforma em grandes feitos, em grandes vitórias. E é preciso
que cada uma dessas pequenas conquistas chegue ao seu final, para poder começar
outras, e outras, e tantas outras quantas forem necessárias.
É bom
lembrar que tudo o que se começa terá um fim: é o prenúncio de uma conquista e,
consequentemente, a possibilidade de se recomeçar e obter outras, outras, e
muitas outras conquistas.
Por isso,
olho no horizonte: ele está sempre aí disponível para ser alcançado. Para
alguns ele pode estar muito distante. Para outros, muito próximo. Mas, a sua
distância é proporcional à intensidade da força e da vontade de cada um.
Horizonte é vida. É combustível que impulsiona a engrenagem dos passos rumo ao
crescimento, à realização, às vitórias. Olhar para o horizonte e seguir em seu
encalço é a diplomação dos vencedores.
(Publicado no JNB em dezembro de 2013)
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