terça-feira, 23 de outubro de 2018

AUTO ESTIMA


Fala-se muito em autoestima, mas nem sempre se sabe o que ela realmente representa e para que serve. É a avaliação que a pessoa faz dela própria. Ela se ampara na confiança que tem de si própria, e na capacidade de se conduzir, de conhecer os seus limites, as suas potencialidades. Ajuda a pessoa a se conhecer melhor, a descobrir quem ela é e lhe dá forças para seguir adiante para alcançar as suas metas.

Uma pessoa com autoestima elevada se sente mais forte e mais segura para conquistar as suas metas. E cada vez que conquista uma meta, independentemente do seu tamanho ou importância, ela realimenta a autoestima tornando-a ainda mais sólida. É como se fosse um círculo: a autoestima ajuda a alcançar as metas, e as metas alcançadas a realimentam.

Enquanto as vitórias elevam a autoestima, outras atitudes fazem com que ela se torna baixa, às vezes ao extremo: falta de reconhecimento de suas capacidades (não acreditar que se é capaz), perfeccionismo (exigir demais de si, cobrar-se por seus erros e deficiências), enfatizar seus aspectos negativos. Essas atitudes, e outras, provocam medo, indecisão, desânimo, descrédito, sensação de não ser capaz.

Às vezes a sociedade define padrões cujas consequências podem afetar a autoestima de uma pessoa. Pesa muito, por exemplo, o padrão de beleza física: pessoa alta, baixa, magra, gorda, modo de vestir, cabelos loiros, pretos, ruivos, etc., sotaque, locais que frequenta, etc. Esses padrões são ditados por pequenos grupos de pessoas que se julgam superiores à própria sociedade, e trazem mais desconforto do que benefícios. Cabe a cada um se liberar dessas tolices e viver sua própria vida, independente das críticas e avaliações dos outros que, talvez, não encontraram seu caminho e por isso tentam interferir no caminho dos outros numa tentativa de ocultar sua própria insegurança.

Não existe uma receita universal para manter elevada a autoestima. Depende das escolhas de cada pessoa. Algumas dicas podem ajudar, como por exemplo, conhecer seus pontos fortes e seus pontos fracos (suas potencialidades, seus limites, suas deficiências), manter em alta os pontos fortes e fortificar gradativa, mas constantemente, os pontos fracos até torná-los fortes também, enfrentar tudo com confiança e garra, confiar em si próprio mesmo nas derrotas, traçar metas e trilhar os caminhos necessários para alcançá-las.

(Publicado no JNB em outubro de 2018)