Fala-se
muito em autoestima, mas nem sempre se sabe o que ela realmente representa e
para que serve. É a avaliação que a pessoa faz dela própria. Ela se ampara na
confiança que tem de si própria, e na capacidade de se conduzir, de conhecer os
seus limites, as suas potencialidades. Ajuda a pessoa a se conhecer melhor, a
descobrir quem ela é e lhe dá forças para seguir adiante para alcançar as suas
metas.
Uma
pessoa com autoestima elevada se sente mais forte e mais segura para conquistar
as suas metas. E cada vez que conquista uma meta, independentemente do seu
tamanho ou importância, ela realimenta a autoestima tornando-a ainda mais
sólida. É como se fosse um círculo: a autoestima ajuda a alcançar as metas, e
as metas alcançadas a realimentam.
Enquanto
as vitórias elevam a autoestima, outras atitudes fazem com que ela se torna
baixa, às vezes ao extremo: falta de reconhecimento de suas capacidades (não
acreditar que se é capaz), perfeccionismo (exigir demais de si, cobrar-se por
seus erros e deficiências), enfatizar seus aspectos negativos. Essas atitudes,
e outras, provocam medo, indecisão, desânimo, descrédito, sensação de não ser
capaz.
Às
vezes a sociedade define padrões cujas consequências podem afetar a autoestima
de uma pessoa. Pesa muito, por exemplo, o padrão de beleza física: pessoa alta,
baixa, magra, gorda, modo de vestir, cabelos loiros, pretos, ruivos, etc.,
sotaque, locais que frequenta, etc. Esses padrões são ditados por pequenos
grupos de pessoas que se julgam superiores à própria sociedade, e trazem mais
desconforto do que benefícios. Cabe a cada um se liberar dessas tolices e viver
sua própria vida, independente das críticas e avaliações dos outros que,
talvez, não encontraram seu caminho e por isso tentam interferir no caminho dos
outros numa tentativa de ocultar sua própria insegurança.
Não
existe uma receita universal para manter elevada a autoestima. Depende das
escolhas de cada pessoa. Algumas dicas podem ajudar, como por exemplo, conhecer
seus pontos fortes e seus pontos fracos (suas potencialidades, seus limites,
suas deficiências), manter em alta os pontos fortes e fortificar gradativa, mas
constantemente, os pontos fracos até torná-los fortes também, enfrentar tudo
com confiança e garra, confiar em si próprio mesmo nas derrotas, traçar metas e
trilhar os caminhos necessários para alcançá-las.
(Publicado no JNB em outubro de 2018)
Nenhum comentário:
Postar um comentário