quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Dignidade


Dignidade originalmente significa decência, honradez, virtude. Significa, também, consciência de si mesmo, amor próprio, brio.

Para Kant, a dignidade é o valor de que se reveste de tudo aquilo que não tem preço, ou seja, que não pode ser substituído por um equivalente. É uma qualidade existente apenas nos seres humanos.

Muitas vezes dignidade é confundida com posição social, com grau de instrução, com formação acadêmica, com o local de nascimento ou de residência, com etnia, e outros atributos buscados por muitas pessoas em nossos dias.

A dignidade tem a ver primeiramente com o caráter da pessoa. Com a integridade moral de uma pessoa. Com o conceito e vivência da ética.

Dignidade não se adquire no comércio, não se fabrica, não comercializa, não é objeto de escambo, não se furta, não se rouba. Mas, pode-se perder.

A dignidade nasce, cresce, e é forjada dentro da própria pessoa. Suas raízes estão na pessoa, nunca fora dela. E seus efeitos se manifestam através das atitudes, do comportamento da mesma pessoa.

A dignidade se desenvolve no dia a dia da pessoa através da forma como essa pessoa vive, como se relaciona com as demais. A dignidade não pode ser forjada: ou existe ou não existe.

A dignidade de uma pessoa estará sempre presente, em todas as suas atitudes, independentemente de estar sendo vista, observada, avaliada, julgada. Atua com dignidade em todos os seus momentos, pois ela é intrínseca a ela, faz parte de sua vida, ou melhor, é sua vida.

(publicada em 27.11.2019)

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