Dignidade
originalmente significa decência, honradez, virtude. Significa, também,
consciência de si mesmo, amor próprio, brio.
Para
Kant, a dignidade é o valor de que se reveste de tudo aquilo que não tem preço,
ou seja, que não pode ser substituído por um equivalente. É uma qualidade
existente apenas nos seres humanos.
Muitas
vezes dignidade é confundida com posição social, com grau de instrução, com formação
acadêmica, com o local de nascimento ou de residência, com etnia, e outros
atributos buscados por muitas pessoas em nossos dias.
A
dignidade tem a ver primeiramente com o caráter da pessoa. Com a integridade
moral de uma pessoa. Com o conceito e vivência da ética.
Dignidade
não se adquire no comércio, não se fabrica, não comercializa, não é objeto de
escambo, não se furta, não se rouba. Mas, pode-se perder.
A
dignidade nasce, cresce, e é forjada dentro da própria pessoa. Suas raízes
estão na pessoa, nunca fora dela. E seus efeitos se manifestam através das
atitudes, do comportamento da mesma pessoa.
A
dignidade se desenvolve no dia a dia da pessoa através da forma como essa pessoa
vive, como se relaciona com as demais. A dignidade não pode ser forjada: ou
existe ou não existe.
(publicada em 27.11.2019)
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