Competitividade pode ter vários
sentidos, como disputa, concorrencia, luta, combate, contenda, rivalidade, etc.
No mundo animal ela tem o sentido de
competição, de domínio. Buscar a qualquer custo a dominância através da
imposição da vontade. Assumir o papel de macho alfa, ou de fêmea alfa. Isso pode
significar tanto uma imposição simples com base no tamanho ou na coragem que o
animal possui, quanto lutas ferozes e intermináveis que podem culminar com a
morte do vencido.
Entre as pessoas, o correto é que essa
competitividade se estabeleça no campo das ideias e da capacidade do indivíduo.
Assim, no reino dos humanos, a competitividade pode ser vista sob duas óticas
completamente diferentes:
a. Competitividade doentia, onde cada indivíduo compete para dominar,
para mandar, para subjugar. Serve-se de qualquer expediente, como a força, a
mentira, a coação, a falsidade, a ausência de ética e de caráter, dentre
outras, sem se preocupar com as consequências de suas atitudes.
b. Competitividade
saudável, onde cada um
dá o melhor de si, busca crescer, se destacar com base na ética, no
profissionalismo. Busca o crescimento e os próprios objetivos jogando limpo,
sem necessidade de se sobrepor à força, de subjugar pessoas para demonstrar sua
competência e sua capacidade. Ética e caráter são uma constante.
Quem
compete com base nesse segundo aspecto utiliza a sua própria competência,
envolvendo seus conhecimentos, suas habilidades e suas atitudes. Respeitando a
todos, coloca em prática aquilo que possui, o seu trabalho, o seu esforço, a
sua vontade de crescer, seu espírito empreendedor. Não utiliza subterfúgios,
não se esconde, atua com transparência.
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