segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

SE VOCÊ VOTOU CERTO...



Mais uma vez o dever nos convocou para escolher aqueles que nos representarão por um longo período. Comparecemos às urnas. Votamos.

O voto é muito importante na vida dos cidadãos e na vida de cada nação. Através dele os cidadãos aprovam ou desaprovam as atitudes daqueles que os governam. Pelo voto os cidadãos renovam suas esperanças de melhoria. Dizem “sim”, ou “não” a propostas ou a fatos consumados. É a melhor arma à disposição de cada cidadão para se manifestar, para exigir, propor, aprovar ou reprovar pessoas e propostas.

A importância do voto em uma sociedade democrática é indescritível. É através dele que podem ser operadas transformações radicais, guinadas de cento e oitenta graus (ou mais, quem sabe!), profundas alterações de rumo, substituições de objetivos coletivos. Tamanha é a força dessa arma denominada “voto”.

Mas por ser uma arma tão poderosa ela pode agir contra quem a detém, e causar-lhe sérios prejuízos. É quando o voto não é levado a sério, quando usado em tom de brincadeira, para “zoar”, voto de protesto, dentre outras denominações. Toda vez que o cidadão utiliza o voto com essa finalidade está apontando essa arma contra o próprio peito. Essa maneira incorreta de protestar pode eleger incompetentes para nos representar, para propor, para decidir em nosso nome.

O que é que se ganha com esse tipo de protesto? Nada. Perde-se muito.

Mas existe um jeito correto de utilizar o voto de protesto: é votar apenas naqueles que realmente merecem a nossa confiança, que vêm o coletivo acima do pessoal, o público acima do privado. Sem ter medo de mudar. Substituir nomes, pessoas, pontos de vistas, opiniões, crenças, culturas.

Este é o voto de protesto que agrega valor, que constrói, que transforma, que favorece a sociedade como um todo. Voto privativo àqueles que realmente votam conscientes.

Se você votou assim, parabéns. Se não, pense nisso. Haverá outras eleições à frente.

(Publicado no JNB em outubro de 2010)

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