Mais uma vez estamos na reta final de um ano que termina. Mais uma etapa da nossa vida se conclui. Mais uma vez temos a satisfação de ter vivido outro ano. E vivemos.
Fim de ano. As cortinas do palco da vida se fecham outra vez. De um lado da cortina, nós (protegidos, ocultos por ela), do outro, a plateia que nos assistiu, que nos julgou e se manifesta através de aplausos, ou vaias. Ou (quem sabe...) o silêncio (este é pior que as vaias, pois significa que passamos sem ser percebidos!).
Ou será que estivemos o tempo todo do outro lado, na plateia? Talvez durante o ano nunca fomos atores, nos contentamos em ser apenas mais um na plateia. Ser sempre só plateia é estar acomodado, com falta de vontade, de criatividade, sem objetivos.
Pode ser que nunca estivemos na plateia. E além de ter sido sempre atores, fomos os artífices do espetáculo que apresentamos. Neste caso a satisfação é imensamente maior.
O mais importante não é a reação da plateia (aplausos ou vaias, ou o silêncio). O que vale é a sensação do dever cumprido e a disposição de prosseguir.
O fim de um ato não é o fim da peça. O fim da peça não é o fim da carreira. Quando se alcança uma meta não significa que já se atingiu tudo o que se queria. É apenas uma meta alcançada. De imediato se deve traçar novas metas. E começar incontinenti a buscá-las. Não existem férias para alcançar as metas. Além do horizonte que a nossa vista alcança existe outro horizonte. Depois dele, outro, e outro, e muitos outros...
Assim é o final de um ano: ele termina para ceder seu lugar a outro, novo, cheio de esperanças. Não importa como foi o ano que terminou: importa o jeito como o vivemos e a forma como pretendemos viver o próximo. A esperança nunca deve esmorecer. A vontade de vencer, a perseverança, a coragem e a certeza de vencer também não (texto extraído do livro Reflexões Pontuais).
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