Em uma vasta e distante floresta, havia uma raposa muito astuta que vivia enganando os animais para conseguir o que ela queria: roubava a comida deles, mentia e fazia promessas que nunca cumpria.
Certo dia, essa
raposa observou um falcão que caçava bem acima das copas das arvores. Viu nele
uma possível oportunidade de se dar bem, e gritou:
- Olá, amigão,
você que consegue enxergar bem longe, que acha de fazer uma parceria comigo,
que sou a melhor caçadora: você descobre as presas e eu as capturo, e dividimos
tudo. Que acha?
O falcão, que de
bobo não tinha nada, e conhecia as artimanhas dela, respondeu:
- Não, raposa,
eu não confio em quem usa a astúcia para prejudicar os outros.
A raposa se
sentiu humilhada, mas disfarçou com uma risadinha amarela, e continuou a
enganar os outros sempre que podia.
Numa manhã de sol
muito brilhante, a raposa viu um cabritinho dormindo tranquilo bem numa sombra perto de um
penhasco. Não deu outra: ela decidiu atacá-lo e devorá-lo. Saltou com toda
velocidade em direção ao cabritinho, mas viu que a terra ao redor
era muito fofa e escorregadia. Suas patas deslizaram na terra fofa e ela desabou
com tudo penhasco abaixo, se esfacelando sobre as pedras. Do alto de uma árvore
próxima, uma sábia coruja viu tudo e deu o seu recado:
- Os maus podem
até se dar bem por algum tempo, mas cedo ou tarde serão aprisionados em sua própria
arapuca.
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