terça-feira, 17 de junho de 2025

A raposa e o falcão (fábula)

Em uma vasta e distante floresta, havia uma raposa muito astuta que vivia enganando os animais para conseguir o que ela queria: roubava a comida deles, mentia e fazia promessas que nunca cumpria.

Certo dia, essa raposa observou um falcão que caçava bem acima das copas das arvores. Viu nele uma possível oportunidade de se dar bem, e gritou:

- Olá, amigão, você que consegue enxergar bem longe, que acha de fazer uma parceria comigo, que sou a melhor caçadora: você descobre as presas e eu as capturo, e dividimos tudo. Que acha?

O falcão, que de bobo não tinha nada, e conhecia as artimanhas dela, respondeu:

- Não, raposa, eu não confio em quem usa a astúcia para prejudicar os outros.

A raposa se sentiu humilhada, mas disfarçou com uma risadinha amarela, e continuou a enganar os outros sempre que podia.

Numa manhã de sol muito brilhante, a raposa viu um cabritinho dormindo tranquilo bem numa sombra perto de um penhasco. Não deu outra: ela decidiu atacá-lo e devorá-lo. Saltou com toda velocidade em direção ao cabritinho, mas viu que a terra ao redor era muito fofa e escorregadia. Suas patas deslizaram na terra fofa e ela desabou com tudo penhasco abaixo, se esfacelando sobre as pedras. Do alto de uma árvore próxima, uma sábia coruja viu tudo e deu o seu recado:

- Os maus podem até se dar bem por algum tempo, mas cedo ou tarde serão aprisionados em sua própria arapuca.


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