sábado, 17 de setembro de 2022

O meio ambiente é nossa vida

Mãe natureza. Quantas vezes já ouvimos esta expressão... E na maioria das vezes soa despercebida aos ouvidos, sequer chama a atenção. É como se fosse só mais uma expressão espontânea que pouco ou nada agrega à vida.

Mas quem por alguns instantes refletir sobre o assunto provavelmente perceberá a sua força e a sua profundidade. Não são apenas duas palavras, ou uma frase de efeito. É comparar a natureza com a mãe. A mãe que dá a vida, que alimenta o filho desde os primeiros momentos da concepção, que o ampara, que está presente em todos os seus momentos.

Mãe natureza! E a natureza é mãe por quê? O alimento, a água, o ar, a luz, o fogo, o chão, enfim tudo o que se necessita é extraído dela. Todos nascem através da natureza, saciam a sede e a fome pela natureza, vivem de natureza na natureza. Tudo o que é necessário para a existência física de todos os seres vivos é obtido através da natureza. Daí pode-se afirmar com todas as letras: a natureza é mãe, gera e conserva a vida.

Tudo o que a natureza oferece é importante, é riqueza. Dádiva para ser usufruída pela humanidade. Mas, existe um limite físico muito claro: a terra é uma só, possui dimensões definidas e, portanto, a sua utilização, bem como dos seus bens, deve ser feita corretamente, para evitar que bens imprescindíveis se extingam.

Quando se explora a natureza, em qualquer segmento produtivo, como o da agropecuária, da indústria, da mineração, de serviços, etc., não se pode esquecer que além do lucro, a iniciativa deve prever também os benefícios para o povo e para o planeta. Não existe negócio bom se não for bom para todos os envolvidos (o planeta, o povo, o investidor). Quando se mira apenas o lucro, é grande o risco de degradação do meio ambiente. É claro que todo investimento e todo trabalho devem prever retorno. Mas deve considerar na mesma proporção o bem-estar da população e a preservação do meio ambiente. Isso é sustentabilidade. Tudo o que é tirado da natureza e não for reposto, acabará mais rápido do que se prevê, e de maneira irreversível.

É direito e dever dos povos usufruir dos bens e das riquezas que a natureza proporciona, mas precisa evitar que essas riquezas se esgotem. A reposição das riquezas renováveis deve ser algo que flua naturalmente. Já as riquezas não renováveis, como a água, os minérios, dentre outros, devem ser utilizadas com inteligência, sabendo que poderão faltar, causando grandes prejuízos para todos.

Amar a natureza é preservá-la. Não diria que devemos deixá-la como a encontramos: somos suficientemente inteligentes para deixá-la melhor.

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