- Gatinho,
meu gatinho, falou ela, me salva, me salva. Me salva e assim que eu sair deixo você
me engolir inteirinha, do jeito que você gosta. Me salva.
- Você
deixa mesmo eu a engolir, perguntou o gato.
- Me
salva, implorou a barata, eu prometo.
O gato
virou o copo com uma patada, o líquido escorreu e com ele a baratinha que,
assim que se viu no chão, saiu rápido e se escondeu no primeiro buraco que
encontrou, começando a gargalhar.
- Que é
isso, perguntou o gato. Você não vai sair daí e cumprir a sua promessa? Você
disse que deixaria eu comê-lo inteira.
- Ah,
ah, ah, riu a baratinha. E você é tão imbecil a ponto de acreditar em promessa
de uma barata velha e bêbada?
Moral
da estória: Às vezes a auto depreciação nos livra de grandes riscos.
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