sábado, 1 de janeiro de 2022

Feliz 2022

 Mais uma vez chegamos à reta final. Mais um ano terminou. Mais uma etapa da nossa vida se concluiu. Mais uma vez tivemos a satisfação de ter vivido outro ano. E vivemos.

As cortinas do palco da vida se fecharam outra vez. De um lado da cortina, nós (protegidos, ocultos por ela). Do outro, a plateia que nos assistiu, que nos julgou e se manifestou através de aplausos, ou vaias. Ou (quem sabe...) o silêncio (este é pior que as vaias, pois significa que passamos sem ser percebidos!).
Ou será que estivemos o tempo todo “do outro lado”, na plateia? Talvez durante o ano nunca fomos atores, nos contentamos em ser apenas mais um na plateia. Ser sempre só plateia é estar acomodado, com falta de vontade, de criatividade, sem objetivos. E pode ser que nunca estivemos na plateia. E além de ter sido sempre atores, fomos os artífices do espetáculo que apresentamos. Neste caso a satisfação é imensamente maior.
O mais importante não é a reação da plateia (aplausos ou vaias, ou o silêncio). O que vale é a sensação do dever cumprido e a disposição de prosseguir.
O fim de um ato não é o fim da peça. O fim da peça não é o fim da carreira. Quando alcançamos uma meta não significa que já atingimos tudo o que queríamos. É apenas uma meta alcançada. De imediato se deve traçar novas metas. E começar a buscá-las de imediato. Não existem férias para alcançar as metas. Além do horizonte que a nossa vista alcança existe outro horizonte. Depois dele, outro, e outro, e outros...
Assim é o final de um ano: ele termina para deixar lugar a outro, novo, cheio de esperanças. A esperança nunca deve esmorecer. A vontade de vencer, a perseverança, a coragem e a certeza de vencer também não. Força, este novo ano já começou. Não se pode desperdiçar um único momento.
www.eniomacagnan.blogspot.com

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