sábado, 7 de novembro de 2020

O cozinheiro de Napoleão


É conhecida uma história a respeito de Napoleão Bonaparte e seu cozinheiro. Antes de conhecê-lo, Napoleão detestava carne de frango. Havia uma justificativa para isso. Na Córsega, onde nasceu, o frango era o prato mais comum, preparado sempre do mesmo jeito: cozido. Depois servindo no exército por dezenas de anos, comia frequentemente carne de frango também cozidas, sem muita variedade. Por isso, quando se tornou imperador, proibiu servir carne de frango para ele, ameaçando com pena de morte quem desobedecesse.

         Um novo cozinheiro, mestre em culinária foi instruído no primeiro dia sobre a proibição. Mesmo assim, no segundo dia, ele preparou um prato com frango. Napoleão extremamente irado, chama o ousado. Com sangue frio, o cozinheiro responde que aceita morrer, mas pede que antes o imperador prove um pedacinho de seu frango. Depois de provar, Napoleão permitiu ao cozinheiro incluir frango no cardápio, que passou a ser servido frequentemente preparado cada vez de forma diferente, durante muitos anos.

         O que o cozinheiro sabia melhor que o imperador é que o sabor do prato depende menos da carne, propriamente, e muito mais do modo de preparo e temperos.

         Outra ligação evidente nessa história é que a ousadia deve ter sempre como fundamento a competência e o profissionalismo juntos, estes últimos propiciam o desenvolvimento da criatividade que hoje, mais do que nunca é imprescindível para a competitividade e o sucesso.

 

(Fonte: Adaptado de Pohlebkin (2002). Disponível no livro Gestão de Pessoas em Turismo. Autora: Maria Alzira Pimenta. Ed. Alínea, 2006)

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