É conhecida uma história a respeito de Napoleão
Bonaparte e seu cozinheiro. Antes de conhecê-lo, Napoleão detestava carne de frango.
Havia uma justificativa para isso. Na Córsega, onde nasceu, o frango era o
prato mais comum, preparado sempre do mesmo jeito: cozido. Depois servindo no
exército por dezenas de anos, comia frequentemente carne de frango também
cozidas, sem muita variedade. Por isso, quando se tornou imperador, proibiu
servir carne de frango para ele, ameaçando com pena de morte quem
desobedecesse.
Um
novo cozinheiro, mestre em culinária foi instruído no primeiro dia sobre a
proibição. Mesmo assim, no segundo dia, ele preparou um prato com frango.
Napoleão extremamente irado, chama o ousado. Com sangue frio, o cozinheiro
responde que aceita morrer, mas pede que antes o imperador prove um pedacinho
de seu frango. Depois de provar, Napoleão permitiu ao cozinheiro incluir frango
no cardápio, que passou a ser servido frequentemente preparado cada vez de
forma diferente, durante muitos anos.
O que
o cozinheiro sabia melhor que o imperador é que o sabor do prato depende menos
da carne, propriamente, e muito mais do modo de preparo e temperos.
Outra
ligação evidente nessa história é que a ousadia deve ter sempre como fundamento
a competência e o profissionalismo juntos, estes últimos propiciam o
desenvolvimento da criatividade que hoje, mais do que nunca é imprescindível
para a competitividade e o sucesso.
(Fonte: Adaptado de Pohlebkin (2002). Disponível no livro Gestão de Pessoas
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