segunda-feira, 27 de junho de 2011

PRECISA FAZER ACONTECER


É verdade. Só quem tem vontade e perseverança consegue concretizar os inúmeros planos desabrochados da imaginação e da inteligência. Ter vontade e ser perseverante significa arregaçar as mangas e começar a fazer. É terminar o que se começou. É assim que tudo acontece.

Da mesma forma como nada acontece por acaso, tudo acontece pelo trabalho e pela dedicação. Trabalho e dedicação não devem ser entendidos apenas como o ato de executar: é um longo processo que se inicia pela identificação de necessidades, segue pela escolha de prioridades, com trânsito obrigatório pelo planejamento detalhado e pelo cronograma de realização, que abrigam todos os movimentos desde a partida até a chegada, prevendo-se ainda os caminhos a serem seguidos e as suas dificuldades.

Grandes idéias são sempre grandes idéias, mas não passam de grandes idéias. Pequenas idéias podem ser mais valiosas que idéias mirabolantes: o que vale é fazê-las funcionar na prática, tornar-se realidade, concretizar-se. Essa é a diferença.

Nem sempre as idéias, por mais originais e criativas que possam parecer, necessitam que seu autor seja um gênio. A verdadeira genialidade está na descoberta de como fazer para convertê-las em fatos, pois o que vale é a ação final. O verdadeiro gênio é aquele que além de gerar a idéia indica o modo para fazê-la funcionar na prática. A diferença entre a idéia e a sua conversão em realidade é tão grande, que entre ambas existe um abismo do tamanho do infinito. Esse abismo só desaparece quando é transformada em algo palpável.

As idéias são necessárias para o desenvolvimento das pessoas e da humanidade, independentemente do seu tamanho ou do seu alcance. É muito importante gerar idéias, divulgar idéias, defender idéias. Quanto mais idéias, melhor. Mas precisa pô-las em prática para que se tornem úteis. Para tal é necessário ser realistas, avaliar os recursos disponíveis e começar.

Todo projeto, nascido de uma ou de muitas idéias, é viável quando levado a sério, com data de início e de término, com disponibilização dos recursos necessários em todas as suas etapas, com supervisão, empenho, seriedade.

De boas intenções o mundo está cheio. De bons projetos, também. A diferença está em fazer acontecer. Fazer acontecer é próprio dos grandes líderes, não dos demagogos, dos populistas, mas daqueles que exercem a verdadeira liderança,  que não se contentam em saborear a brisa suave das manhãs ou do final das tardes, mas que a transformam em energia, em vida. Daqueles que não se contentam em ser platéia, mas que atuam à frente dela. Daqueles que não se conformam apenas em colher os frutos, mas que têm a consciência de ter lançado à terra as sementes que os geraram.

Fazer acontecer é dizer não à mesmice, é não esperar que alguém faça primeiro para comprar ou para copiar deles. É não ter vergonha de tentar e não conseguir. É perseguir um objetivo até alcançar. É ter a coragem de começar e de recomeçar, de errar e de reconhecer o erro. É acreditar em si e nos outros. É sentir a alegria de acertar. É ter força para se levantar sempre e tirar lições positivas dos erros, dos tropeços e das quedas, transformando-os em trampolins para atingir distâncias ainda mais marcantes.

Fazer acontecer é ter a competência de reconhecer as próprias limitações, de pedir e receber ajuda, e de ajudar. Ter habilidade suficiente para driblar as adversidades, administrar as contrariedades, superar as dificuldades, e valorizar intensivamente tudo o que é bom e positivo em cada uma das ações vividas. É saber que se pode vencer. É saber aproveitar os fracassos para repor as forças e prosseguir rumo ao objetivo.

Fazer acontecer é próprio de quem é vencedor e tem consciência disso. É próprio do líder. Ambos sugerem a mudança, provocam a ruptura de paradigmas, incentivam a prática do crescimento, alertam para os riscos que podem decorrer da falta de ação, abraçam uma idéia e a elevam à categoria de ideal para transformá-la em fato. Não esperam que outros o façam, fazem primeiro.

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