quarta-feira, 26 de novembro de 2025

O vagalume e a coruja (fábula infantil)

Era uma vez...

Havia uma grande floresta muito tranquila, onde viviam muitos animais das mais diversas espécies. Entre eles morava um pequeno vagalume chamado Lux. Seus olhos, apesar de pequenininhos, pareciam dois faróis que emitiam uma luz intensa que iluminava os caminhos durante a noite.

Todas as noites ele se divertia voando por entre as árvores, saudando os amigos que ainda estavam acordados. Mas, apesar de ser feliz, ele tinha muito medo de se perder na floresta, pois ela era enorme e ele não conhecia todos os caminhos.

Numa noite enquanto voava distraído entre árvores, levou um grande susto ao ouvir bem perto uma voz assim: “uhu, uhu!”. Apesar do susto ele logo reconheceu a dona daquela voz: era uma velha coruja, amiga da família, que também morava na floresta. Feliz ele a saudou:

- Muito boa noite, Dona Coruja! Como a senhora vê, eu gosto de ajudar os que precisam, iluminando o caminho, mas tenho medo de me perder, pois esta floresta tem dimensões enormes.

A coruja pousou num galho, bem perto do vagalume e falou:

- Eu enxergo bem à noite, melhor do que de dia. Eu gostaria de ajudar e guiar os animais que andam à noite, mas não tenho luz para iluminar os caminhos deles.

- Dona Coruja, disse o vagalume, nós podemos trabalhar juntos, em parceria. Eu ilumino as trilhas com a minha luz, e a senhora me indica os caminhos. Que tal?

A Coruja achou a ideia genial. Logo abriu as asas e respondeu:

- Gostei da ideia, amigo. Vamos trabalhar juntos a partir de hoje mesmo.

Assim os dois passaram a voar juntos. Lux iluminava as trilhas com seu pisca-pisca intermitente, e a Coruja mostrava os caminhos mais seguros. Encontraram diversos filhotes de animais perdidos e eles os ajudaram a encontrar suas tocas. Auxiliaram o tatu a atravessar o riacho e livraram o sapo da armadilha de uma serpente.

 

Pensamento: Quando se compartilha o que se têm de melhor, as noites ficam menos escuras.

terça-feira, 25 de novembro de 2025

O que mais importa

O que realmente importa e permanece não é o que acumulamos, mas o que deixamos nos outros: 

Um gesto de bondade, uma palavra que levanta, um ombro amigo, um exemplo silencioso.

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Felicidade

A felicidade está dentro de cada um. 

É importante resgatá-la e nunca deixá-la esmorecer.

terça-feira, 18 de novembro de 2025

Natal chegando


O Natal está chegando. Não se esqueça dos presentes das crianças. Elas esperam. Mas não dê apenas brinquedos. Ajude-as a se desenvolver de forma plena. Dê-lhes também cultura, dê-lhes livros. Sugestão de livro: Histórias para a minha infância. Converse comigo em privado.

 

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Atitudes

As atitudes oriundas do coração se reproduzem em locais muitas vezes sequer imaginados. 

São sementes que lançamos pelo mundo a fora e, com certeza, produzirão frutos abundantes.

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

O galo que cantava de madrugada (fábula infantil)

Era uma vez... 

Numa localidade distante, havia uma bela fazenda bem cuidada, e rodeada de montanhas, vales e pequenos riachos. O fazendeiro se chamava Rodolfo e gostava de criar aves de várias espécies. O galinheiro abrigava as aves, onde pernoitavam para descansar e retomar as forças para recomeçar no dia seguinte.

Dentre as aves havia um galo grande, chamado Coricó. Ele tinha penas douradas e uma enorme crista vermelha. Coricó se sentia protetor das aves da fazenda e elas o respeitavam como tal. Porém, devido à sua autoestima sempre muito elevada, somado ao fato de ser muito ansioso, todas as madrugadas, antes ainda do nascer do sol ele começava a cantar com voz forte, acordando a todos os animais que, apesar de gostarem dele, ficavam incomodados por serem acordados tão cedo.

Um dia, os animais se reuniram e decidiram chamar a atenção do galo. Para a tarefa foram escolhidos o cavalo Galopeiro e a cabrita Béééé:

- Senhor galo Coricó, disse o cavalo, qual o motivo de começar a cantar tão cedo. Deixe-nos dormir até o amanhecer.

- Espere os primeiros raios do sol apontarem no horizonte, nós precisamos dormir por mais tempo, completou a cabrita.

O galo Coricó ouviu com atenção as reclamações, e respondeu:

- Eu não consigo esperar devido à minha ansiedade. Além disso, o meu coração fica tão feliz que não consigo aguardar o nascer do sol.

Então os animais decidiram pedir a ajuda da sempre sábia Coruja, que morava no topo de uma árvore ao lado do galinheiro:

- O que a senhora sugere para que possamos convencer o galo a se conter?

E a coruja, que também era acordada pelo galo todas as madrugadas, respondeu:

- Se ele começa a cantar tão cedo é porque seu coração está repleto de alegria e ele não consegue contê-la. Precisa procurar entendê-lo ao invés de brigar com ele.

Na madrugada seguinte, toda a bicharada estava ao redor do galinheiro. E quando o galo começou a cantar, todos, em coro, lhe perguntaram:

- Olá, amigo galo, por que você começa a cantar tão cedo?

Com os olhos arregalados e brilhantes, o galo respondeu feliz:

- É porque cada dia que nasce é uma grande graça de Deus derramada sobre nós, e eu quero ser o primeiro a agradecer. É através do meu canto que eu celebro a vida.

Os animais se entreolharam e acharam que era uma boa justificativa. Então fizeram um acordo: o galo continuaria a cantar de madrugada, mas uma única vez, e bem baixinho, como se fosse uma oração. E quando o sol nascesse, ele poderia cantar forte e acordar a todos.

Assim, todos descansaram em paz, e o galo pôde manter sua alegria sem incomodar seus amigos.

Pensamento: Quando se aprende a respeitar e equilibrar as diferenças, todos vivem melhor.

domingo, 9 de novembro de 2025