Havia um vilarejo distante, cercado por densas florestas, onde habitavam dois espíritos ancestrais: Lumina, o espírito da luz, e Umbra, o espírito das sombras. Os dois espíritos viviam naquele local há muitos séculos e disputavam, sutil e silenciosamente, o coração dos habitantes.
Lumina era muito querida, por que espalhava bondade e esperança. Sempre que alguém se dispunha a ajudar o próximo ou compartilhar um sorriso, sua luz se fortalecia e iluminava a vila com um brilho dourado. Umbra, por sua vez, sussurrava palavras de inveja, de medo e de egoísmo, numa tentativa de apagar a luz de Lumina e mergulhar tudo na escuridão.
Certo dia, Umbra lançou sua maior investida: semeou a discórdia entre os moradores da vila, fazendo com que passassem a desconfiar uns dos outros. Muitas amizades foram destruídas, vizinhos se tornaram inimigos e a vila, antes próspera, ficou chata e sombria. O brilho de Lumina começou a enfraquecer, e Umbra acreditou que havia finalmente vencido.
No entanto, rapidamente uma jovem chamada Clara percebeu o que estava acontecendo. E ao invés de se render ao medo e à sombra, decidiu enfrentar a situação através da bondade: começou ajudando um vizinho idoso, depois reconciliou dois amigos que haviam brigado e, em pouco tempo, com gestos simples e com pequenas boas ações, foi reacendendo o amor e a solidariedade entre os habitantes do vilarejo. Cada boa ação era como uma centelha de luz que se espalhava entre as pessoas. Aos poucos, a escuridão de Umbra foi se dissipando, até desaparecer por completo.
A vila voltou a brilhar, mais forte do que nunca. E Lumina, triunfante, sussurrou à Clara: “O bem sempre vence quando há corações dispostos a espalhá-lo”. Desde então, a vila nunca mais temeu a sombra, pois aprendeu que, enquanto houver luz no coração de alguém, o mal não prevalecerá.
Moral da
estória: A bondade de um único coração pode reacender a luz de multidões.
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