Em um reino distante havia um juiz muito correto chamado Baltazar. Ele era conhecido e estimado por todos devido a sua imparcialidade nos julgamentos. No tribunal, ele se atentava a cada detalhe, e avaliava todas as evidências antes de proferir o seu veredito.
Certa feita, dois fazendeiros disputavam a posse de um cavalo de raça muito valioso. Um afirmava que o havia adquirido há alguns meses de um transeunte, já o outro dizia que lhe pertencia e que lhe fora furtado de sua propriedade. O juiz Baltazar ouviu pacientemente os argumentos dos dois litigantes, ouviu e avaliou os testemunhos apresentados e, no final, com toda segurança decidiu a favor daquele que apresentou as provas mais fundamentadas.
A cada julgamento, sua fama de juiz justo se espalhava pelo reino e pelos reinos vizinhos. Todos acatavam suas decisões, pois sabiam que eram corretas.
Um dia, o rei
lhe pediu, pessoalmente, um favor: que no seu próximo julgamento, onde estavam
envolvidos um nobre, amigo dele, e um homem desconhecido do povo, que desse
ganho de causa ao nobre, mesmo na hipótese de ele estar errado, pois era um amigo
seu. O julgador, mantendo sua postura de juiz justo, respondeu calmamente ao
rei:
- Majestade, meus
julgamentos se fundamentam na justiça, pautados na igualdade e na avaliação das
provas apresentadas, sem considerar a classe socioeconômica dos envolvidos e tampouco
as influências que eventualmente possuam na sociedade.
Envergonhado, o rei reconheceu que pedira algo injusto e que jamais lhe seria concedido pelo juiz. Além disso, reconheceu a sabedoria do magistrado e nunca mais tentou interferir em suas decisões.
Moral da história: A verdadeira justiça é aquela que sempre se apoia na verdade.
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