sábado, 31 de maio de 2025

Mudanças

As mudanças devem ser uma constante na vida das pessoas. 

Isso não significa, necessariamente, que devem criar coisas diferentes, inéditas. 

Mudança é entendida, também (e de um modo muito peculiar), no sentido de realizar as atividades cotidianas, habituais, de um modo diferente, cada dia com mais qualidade, imprimindo-lhes nossa marca. 

Além de ser uma mudança possível, é muito eficaz.


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quinta-feira, 29 de maio de 2025

Busca, objetivos, decisões...

Nunca foi fácil alcançar os próprios objetivos. 

E nunca será. 

Sempre haverá necessidade de garra, de luta, de concentração, de reflexão e de busca. 

Às vezes a gente se preocupa demais em buscar essas forças fora de nós, e se esquece que muitas soluções podem ser extraídas de nosso íntimo, local esse que abriga enorme estoque de caminhos e de dicas que, se resgatadas, ajudarão grandemente a se chegar aonde se almeja. 

Daí a importância de saber valorizar a própria experiencia e a própria capacidade de sacramentar decisões e de construir caminhos inéditos que conduzam a realizações também inéditas.


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quarta-feira, 28 de maio de 2025

Fábula da árvore e os animais

Em uma floresta distante, havia uma grande árvore, que se erguia imponente, cheia de vida. Seus ramos ofereciam sombra e abrigo para todos os animais que habitavam o local. Certa manhã, uma tempestade se aproximou ameaçando destruir tudo no caminho, incluindo a árvore que era o coração da floresta.

Preocupados, os animais demonstraram grande nervosismo O astuto coelho sugeriu que cada um fugisse para o seu esconderijo. O cervo, que possuía grandes pernas para correr, propôs que se espalhassem e que cada um se salvasse sozinho. Mas a coruja, sábia e paciente, pediu que todos se reunissem, pois, juntos, poderiam enfrentar qualquer desafio: "Se unirmos as nossas forças seremos mais fortes que a tempestade", disse.

Os animais, mesmo relutantes, seguiram o conselho da coruja e se organizaram em volta da árvore. O elefante usou a força da sua tromba para amarrar as raízes da árvore à terra. O castor usou seus dentes afiados para reforçar os troncos. Os pássaros e as borboletas voaram para cima, alertando os demais sobre a aproximação e a direção dos ventos.

Quando a tempestade chegou, os ventos eram tão fortes que arrancaram folhas e galhos. Mas, graças ao esforço conjunto dos animais, a árvore permaneceu firme e os danos foram mínimos. O grupo sabia que, se cada um tivesse tentado agir sozinho, nada teria sido possível. Mas, unidos, tinham a força de enfrentar qualquer adversidade.

Passada a tempestade, a coruja olhou para todos e disse: "A verdadeira força está na união de nossos esforços."

E assim, a floresta prosperou, graças à união de seus habitantes, que sempre se lembravam de que juntos poderiam vencer qualquer tempestade.

Moral da estória: A certeza de vitória vem da vontade e da força de todos trabalhando em perfeita união.

 

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terça-feira, 27 de maio de 2025

Travessias

 

Toda travessia pressupõe enfrentamento de dificuldades, representadas por lutas, 
renúncias, 
dor, 
choro, 
superação. 
Se permanecer parado, do lado de cá, 
viverá sua decepção, seu medo, sua frustração. 
Se enfrentar as contrariedades, do outro lado encontrará a vitória, 
a felicidade, 
a glória.

sexta-feira, 23 de maio de 2025

O juiz e o espelho da verdade (fábula)

Há muitos anos, num reino distante havia um juiz chamado Epaminondas, egocêntrico, postura imponente. Proferia longos discursos, apesar de vazios de conteúdo. Gostava de ser lisonjeado e de se sentir temido. Arrogante, não se importava com a verdade: preferia os aplausos, ser citado pela mídia, ser adulado, reverenciado. A justiça era sempre relegada a planos secundários.

Diante de casos complexos, que demandariam investigação mais acurada, escolhia um culpado, mesmo que sabia ser inocente. Seu objetivo único era mostrar e impor o seu poder. Pessoas simples e desafetos habitualmente eram usados como bodes expiatórios para externar a sua vaidade. Quando ele chegava ao tribunal o povo tremia, aguardado para conhecer qual seria o veredito e quem seria a vítima.

Um dia, uma senhora de idade avançada, foi apresentada ao Juiz Epaminondas, acusada de ter furtado um pão para alimentar o seu neto. Incontinenti, de forma ditatorial e sem deixar a defesa se manifestar, ele proferiu a seguinte sentença:

- A justiça deve ser severa para quem infringe a lei. Declaro essa senhora culpada.

A senhora não chorou, encarou o juiz com olhar sereno e disse pausadamente:

- Muito em breve serás visitado pelo espelho da verdade, caro Juiz. E nele passarás a ver não todas as falcatruas que cometes às escondidas.

Todos riram muito. Epaminondas até se irritou com a ousadia da mulher, mas ignorou a suposta profecia. Porém, no dia seguinte, apareceu um estranho espelho em sua sala. Estava envolto em moldura sólida e refletia algo perturbador. Curioso, o Juiz olhou para ele e ao invés de sua própria imagem, viu um pobre homem, curvado, acabrunhado, olhar vazio. Nesse momento essa imagem falou:

- Este és tu, Juiz. Tu que julgas apenas para alimentar o teu ego ao invés de fazer justiça. Doravante, o sofrimento dos inocentes que condenaste te atormentará para sempre.

Assustado, Epaminondas tentou quebrar o espelho, mas ele permanecia intacto. Tentou escondê-lo, mas ele surgia em todo lugar. Sem poder fugir da própria imagem, enlouquecido, ele começou a se esconder. Recusava julgamentos, com medo de ser visto seguido pelo espelho. Pouco tempo depois abandonou o tribunal e começou a se esconder de tudo e de todos, vagando sem rumo e sem destino. Dizem que ele ainda vagueia por aí, buscando um reflexo que não o acuse. Mas o espelho da verdade, uma vez mostrado, jamais se desfaz.

E, então, foi eleito um novo juiz, justo, discreto e atento. E o povo voltou a acreditar na justiça.

Moral da estória: A justiça, quando usada para alimentar o ego, transforma o juiz em prisioneiro do próprio reflexo.

 

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quarta-feira, 21 de maio de 2025

Dificuldades?

Todos enfrentamos dificuldades no decorrer a vida. 

Alguns mais, outros menos.

A quantidade nem sempre importa: o que assusta é a sua complexidade. 

Mas, independentemente da quantidade ou da complexidade delas, nenhuma deve ser motivo de desânimo.

Mesmo quando tudo parece estar acabado, sempre haverá um caminho, mesmo que às vezes pareça oculto, para descobrir e seguir adiante. 

Espelhemo-nos no exemplo de muitas espécies de árvores que, durante o inverno, perdem todas as suas folhas, mas com a chegada da primavera voltas a recuperá-las e, ainda, são agraciadas com flores e frutos.


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sábado, 17 de maio de 2025

A fábula da Mentira e da Verdade

Em um tempo muito antigo, a Verdade estava habituada a andar livre pelos campos, abençoando o coração das pessoas que encontrava. Mas havia também a Mentira, como sempre muito invejosa; ela não suportava ver a Verdade ser tão respeitada, tão aplaudida, tão querida. Então, um belo dia, decidiu desafiá-la.

- Verdade, por que as pessoas gostam tanto de você, e a maioria me evita?  perguntou a Mentira.

- Porque eu sou sempre do bem e levo paz às almas, respondeu a Verdade.

Então a Mentira bolou um plano para mudar as coisas e favor dela. Vestiu sua melhor roupa, escolheu o melhor perfume e começou a espalhar estórias encantadoras que agradavam os ouvidos das pessoas. Logo, essas pessoas começaram a segui-la, e abandonar a Verdade.

A Verdade percebeu o embuste da Mentira e tentou alertar as pessoas. Mas todos riam dela:

- Você é dura demais, Verdade! A Mentira é muito mais light.

Passado algum tempo, porém, as promessas da Mentira a desmoronar. O ouro prometido não apareceu, as palavras antes se doces tornaram amargas, e a decepção tomou conta de todos. Arrependidos, voltaram-se para a Verdade que, mesmo rejeitada, nunca os abandonara.

A Mentira ainda tenta vencer a Verdade, mas seu triunfo é sempre passageiro, pois, mesmo quando esquecida, a Verdade ressurge cada vez mais forte, lembrando a todos que, por mais longa que seja a noite do engano, o amanhecer da verdade sempre chega.

Moral da estória: A mentira pode encantar por um tempo, mas é a verdade que permanece para sempre.


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